Mas não pense que estes são os únicos fatores que definem o Crater Lake. Nele, existe um tronco de aproximados 9 metros que tem flutuado verticalmente pelo menos desde 1896 e possui força suficiente para suportar o peso de uma pessoa sem que afunde.
Descoberto pela primeira vez em 1896 pelo geólogo e explorador Joseph Diller, o chamado “Velho Homem do Lago” tem flutuado na vertical desde então com aparentes 4 metros acima da superfície.
E não pense você que ele permanece ali paradinho o tempo inteiro não. Por volta de 1902, Diller publicou o primeiro estudo científico sobre o tronco e descobriu que dentro dos cinco anos de sua descoberta ele havia viajado cerca de 400 metros através do lago.
Um segundo experimento, realizado entre 1 de julho e 30 de setembro, descobriu que o velho e inafundável tronco tinha viajado de maneira ainda mais espantosa por cerca de 99.9km em apenas três meses graças às ondas e fortes ventos da região.
“Você poderia pensar que 1.2 metros acima da água agiria como uma vela e seria empurrado na direção do vento. Porém, existem vezes que ele vai se mover por todo o caminho do lago contra as próprias forças da natureza”, disse Mark Buktenica, um ecólogo aquático do Parque Nacional em Southern Oregon.
Como demonstrado pelo homem na imagem abaixo, a extremidade exposta do tronco está estilhaçada e descolorida pelo sol, mas é flutuante e grande o suficiente para suportar o peso de uma pessoa inteira sobre si próprio.
Mas então, de onde é que esse misterioso tronco vem?
Pensado ser um tronco de cicuta, o Old Man of the Lake tem flutuado no Crater Lake, ao menos, pelos últimos 120 anos, mas sua datação através de testes realizados com carbono sugerem que possua, no mínimo, 450 anos de idade.
Crater Lake, em parte, preenche uma área de 655 metros de profundidade oriundo de uma enorme depressão formada a 7.700 anos atrás, quando o vulcão Monte Mazama desabou durante uma erupção cataclísmica.
Crater Lake, em parte, preenche uma área de 655 metros de profundidade oriundo de uma enorme depressão formada a 7.700 anos atrás, quando o vulcão Monte Mazama desabou durante uma erupção cataclísmica.
O lago em si possui cerca de 592 metros de profundidade, o que o torna o mais profundo dos Estados Unidos e o nono mais profundo do mundo.
O que é particularmente incomum sobre este lago é como ele é relativamente vazio. De acordo com o Serviço Nacional de Parques dos Estados Unidos, os peixes não são nativos para o lago e as espécies aparentes atualmente foram introduzidas entre 1888 e 1941. Ao todo, cerca de seis espécies foram introduzidas mas somente duas se adaptaram as suas condições: truta arco-íris e salmão Kokanee.
O vazio relativo de Crater Lake é o que lhe dá sua incrível cor. As moléculas de água, apenas água pura sem sedimentos, algas, pesticidas ou poluição, vão absorver todas as outras cores do espectro, exceto o azul.
A chave é ter a água relativamente pura. Tem que haver moléculas o suficiente para absorver todas as outras cores. No lago, existem cerca de 4.6 trilhões de litros de água, por isso funciona e muito bem.
A uma profundidade de cerca de 120 metros, um tipo particular de musgo do gênero Fontinalis é encontrado e o único lugar onde ele é encontrado perto da superfície é no próprio velho tronco.
O que é particularmente incomum sobre este lago é como ele é relativamente vazio. De acordo com o Serviço Nacional de Parques dos Estados Unidos, os peixes não são nativos para o lago e as espécies aparentes atualmente foram introduzidas entre 1888 e 1941. Ao todo, cerca de seis espécies foram introduzidas mas somente duas se adaptaram as suas condições: truta arco-íris e salmão Kokanee.
O vazio relativo de Crater Lake é o que lhe dá sua incrível cor. As moléculas de água, apenas água pura sem sedimentos, algas, pesticidas ou poluição, vão absorver todas as outras cores do espectro, exceto o azul.
A chave é ter a água relativamente pura. Tem que haver moléculas o suficiente para absorver todas as outras cores. No lago, existem cerca de 4.6 trilhões de litros de água, por isso funciona e muito bem.
A uma profundidade de cerca de 120 metros, um tipo particular de musgo do gênero Fontinalis é encontrado e o único lugar onde ele é encontrado perto da superfície é no próprio velho tronco.
Isto sugere que o Old Man of the Lake pode ter tido contato com as águas mais profundas do lago durante os últimos 120 anos. Mas como ele chegou a posição vertical e permanece assim por tanto tempo?
A física básica indica que um objeto flutuante de densidade uniforme sempre terá seu centro de massa como sendo maior do que o seu centro de flutuabilidade. Isso significa que durante um certo tempo ele flutuou horizontalmente e agora, verticalmente.
Sendo 9 metros de comprimento com um diâmetro de aproximados 61 centímetros, o Velho do Lago deveria estar flutuando horizontalmente. Então, o que faz com que ele permaneça na vertical?
Ninguém ainda foi capaz de chegar a uma resposta definitiva, mas sugestões indicam que ele teria caído no lago há mais de um século atrás juntamente com rochas enroscadas em suas raízes, fazendo com que flutuasse na vertical.
O único problema nessa teoria é que não existem mais rochas associadas ao tronco agora e não existem evidências de que elas tenham realmente estado lá algum dia, por isso é extremamente difícil provar.
Ultimamente, o que mais tem sido argumentado é a hipótese de que a parte submersa teria se tornado mais densa devido ao contato permanente com a água, enquanto a parte superior permanece seca e, consequentemente, mais leve.
Por mais que a verdade possa permanecer obscura, Mark Buktenica disse que “está bem em não saber”.
Nós, do Fascínios & Curiosidades, desejamos longa vida ao velho viajante do lago Crater.





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