A estrela, SAO 20575, tem aproximadamente entre 10 e 20 massas solares, muito jovem e muito quente. Ela emite intensa radiação ultravioleta que ao longo do tempo tem esculpido o material que forma a nebulosa que deslumbramos hoje.

Embora a bolha seja notavelmente simétrica, SAO 20575 não está localizada em um local perto do centro da bolha. Os astrônomos não tem certeza de como este grau de simetria se manteve por tanto tempo.

Como a Nebulosa tem se expandido, ela encontrou a nuvem molecular gigante localizada em torno dela que brilha na luz de SAO 20575. No entanto, a bolha se mantém em expansão, impulsionada por ventos estelares de mais de 100.000 km/h (60 mil milhas). SAO 20575 também é notável por uma segunda característica. É cercada por nós cometários, que são aglomerados de densas moléculas que desenvolvem longas caudas na interação com o vento estelar. Estes nós cometários são maiores em tamanho do que o próprio Sistema Solar.

A nebulosa foi descoberta pela primeira vez em 1787, por William Herschel - o descobridor de Urano - e tem sido observado pelo Hubble no passado, mas nunca como agora. Esta imagem é um mosaico de quatro fotografias diferentes registradas pela câmera de campo largo do Hubble. A combinação nos fornece a visão mais ampla da Nebulosa da bolha e do quão maravilhoso é o seu processo de mutação que exige extrema paciência.

Dessa forma, não é nenhuma surpresa que esta imagem tenha sido a escolhida para comemorar o incrível trabalho que o Telescópio Espacial Hubble vem fazendo ao longo dos últimos 26 anos.

Deixamos aqui nossas eternas gratidões a todos aqueles que estão, ou estiveram, envolvidos no projeto Hubble.

Fonte: IFLSCIENCE!